O PCP quer que o Governo aja no sentido de viabilizar a António Rodrigues Leão Construções (ARL), que recentemente anunciou o seu encerramento e declarou insolvência, pondo em causa mais 105 postos de trabalho. Como razão para a insolvência, o PCP assinala o atraso nos pagamentos de trabalhos efectuados para várias autarquias da região, o que terá impedido a ARL de honrar os seus compromissos com outras empresas – a insolvência foi inclusivamente pedida pela Metalguarda. Segundo informações a que o PCP teve acesso, os trabalhadores terão dois meses de salários em atraso, bem como diversos subsídios.

Num requerimento entregue na Assembleia da República sobre este assunto, o PCP lembra que o distrito da Guarda «tem sido especialmente fustigado por encerramentos de empresas», numa região com poucas ou nenhumas alternativas para os que perdem o seu posto de trabalho. Muitas destas empresas, recorda o PCP, encerram «perante a ausência de esforços ou intervenção do Governo» no sentido de evitar esses encerramentos.